Todos nós já ouvimos dizer “a educação, hoje em dia, já não é o que era”. E de facto, houve mudanças num mundo cheio de esperança, novidade, qualidade…
Verificamos as mudanças ao longo dos tempos, tanto no Ensino como na Educação, novas terminologias vão surgindo.
Antigamente, aquilo que as pessoas conheciam como a Educação no seu estado normal, atualmente, é vista como Educação Autoritária. Assim como o Ensino. Na verdade, o distanciamento, a falta de empatia, a falta de vínculo entre adultos e crianças não permitia que a Educação e o Ensino se processassem de outra forma. E na necessidade de repreensão as crianças agiam com base no medo e não por aquilo que entendiam (Dias, 2015).
O mundo trouxe uma mudança de qualidade e positiva no seio da educação e do Ensino, surgindo uma educação consciente e positiva.
Um indivíduo deve ser visto como um todo, pois todo o seu meio envolvente, a sua genética, a sua cultura influenciam no seu crescimento (Esteves & Ribeiro, 2016). Vygotsky diz-nos que o vínculo criado no seio familiar, primeiramente, é essencial para o desenvolvimento do ser humano (in Esteves & Ribeiro, 2016). Portanto, é no meio familiar que a criança tem as suas primeiras aprendizagens na sequência do vínculo estabelecido bebé-adulto.
De forma consciente percebemos que não há vínculo sem que haja bons momentos, boa conexão, confiança. Diz-nos Mikaela Övén que para haver sucesso numa relação com alguém é necessário haver uma boa conexão. E neste sentido, uma boa estratégia é utilizar uma comunicação consciente para orientar e dar apoio.
Consequentemente, esta autora postula também que no momento de usar a comunicação consciente, se promove na criança um bom desenvolvimento da auto-estima.
Naturalmente, quando conseguimos perceber as emoções das nossas crianças há uma melhor conexão com elas (Övén, 2015).
A conexão com os nossos filhos pode ser estabelecida desde o seu nascimento. O vínculo será mais forte quanto mais cedo ele for trabalhado, mesmo antes do bebé conseguir falar.
Neste sentido, O Programa Baby Signs® vem ajudar desde cedo a compreender os nossos bebés, a criar laços afetivos, tornar os bebés mais confiantes e com uma auto-estima mais elevada. São múltiplos os benefícios que mais tarde se repercutem na vida da criança, comprovados cientificamente pelas especialistas Linda Acredolo e Susan Goodwyn (Baby Signs Portugal)
O Programa Baby Signs® é o programa pioneiro em gestos para bebés ouvintes e além de permitir ao par bebé-adulto comunicar entre si, de forma eficaz, promove o seu vínculo e permite ao bebé comunicar as suas emoções (Baby Signs Portugal). Diz-nos Mikaela Övén que “uma criança que saiba comunicar as suas emoções sente-se mais segura e consegue fortalecer a autoestima”. Desde cedo o Programa Baby Signs® permite isto mesmo ao bebé. E quando o usamos estamos a fazê-lo através de uma comunicação consciente, e fazendo-o desta forma estamos com o nosso filho de uma forma Mindfull (Övén, 2015).
Sara Caramalho
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Bibliografia
Baby Signs Portugal. (s.d.). Baby Signs Portugal. Obtido em 20 de abri de 2021, de youtube: https://www.youtube.com/watch?v=LZajP4QJzVM
Dias, M. G. (2015). Crianças Felizes. Lisboa: A Esfera dos Livros.
Esteves, L. P., & Ribeiro, S. (2016). A importância dos vínculos afetivos e da interação familiar para a formação e aprendizagem escolar das crianças. Revista Psicologia, Diversidade e Saúde , 206-214.
Övén, M. (2015). Educar com Mindfulness . Porto: Porto Editora.