“As mentes dos bebés são preciosos presentes confiados aos pais para sua segurança. Apenas numa relação segura, calorosa, nutrida e num ambiente rico e estimulante, uma criança será tudo o que pode ser”.
(no livro Baby Minds, de Linda Acredolo e Susan Goodwyn, fundadoras do Programa Baby Signs®)
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Como te relacionas com o teu bebé vai certamente moldar o seu cérebro e ajudá-lo a perceber o mundo, a sentir-se seguro, a querer explorar, a tornar-se curioso, a aprender… a crescer!
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As experiências precoces são oportunidades de desenvolvimento do circuito neural que tornará os desafios futuros mais fáceis de conseguir.
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A Psicoterapeuta Sue Gerhardt, fala-nos no seu livro “Why love matters”, precisamente como os afetos moldam o cérebro do bebé. E esta é uma das suas afirmações no seu livro:
“Encontrar formas de promover uma melhor relação entre pais e bebés é uma forma com muitos menos custos (e menos dolorosa) enquanto prevenção e como forma de melhorar a saúde mental, em relação a qualquer número de tratamentos terapêuticos em adultos.”
Os gestos e toda a metodologia Baby Signs® permite que a relação entre um bebé e o adulto seja tão rica de interações, de cumplicidade, de afetos, que torna-se fundamental dar a devida atenção e oportunidade de ser usada por cada bebé! O estudo realizado pelas fundadoras do Programa Baby Signs®, com uma amostra de 140 bebés, comprovam os seus efeitos a longo prazo no desenvolvimento cognitivo das crianças.
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Os bebés não precisam de muito, nem de pouco, mas a quantidade adequada de responsividade – não a que salta de ansiedade para ir corresponder a cada necessidade, nem o que ignora por demasiado tempo, mas o tipo, que de forma descontraída, corresponde, tal como tendencialmente fazem os pais confiantes. (Gerhardt, 2004)
E para saber qual a resposta “adequada”, a psicoterapeuta Sue Gerhardt, escreve, no seu livro, acerca do tipo de resposta “contingente”. Isto significa, que os pais precisam responder à real necessidade do seu bebé em particular, e não à sua ideia do que o bebé poderá precisar.
Um bebé mais tímido precisa de respostas diferentes de um bebé mais “dado”, um bebé cansado precisa de uma resposta diferente de um bebé aborrecido.
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Um bebé em stress, precisa de colo e de baloiçar. Se está aborrecido, precisa de distrações. Se tem fome, precisa de comida. Se tem o pé preso no cobertor, precisa de ser liberto. Cada situação necessita da resposta apropriada, contingente, adequada à personalidade de cada bebé em particular.
Claramente não serve de muito se deres um brinquedo ao teu bebé que está com fome, ou baloiçares o teu bebé, se o seu pé está desconfortável no cobertor.
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Se vermos isto da mesma forma como é connosco enquanto adultos, esta é a essência da regulação emocional: alguém nos corresponder ao que realmente está a acontecer no momento, processando as emoções connosco. Envolve o reconhecimento do eu psicológico, os pensamentos e sentimentos.
E é isto que os bebés também precisam desenvolver, um forte sentido do seu ser. Os pais podem aprender a ser mais responsivos de forma contingente seguindo a liderança do seu bebé, apanhando as pistas que o bebé deixa, observando os estados de humor e desejos do seu bebé, e pensando em como será para o bebé uma determinada situação. (Gerhardt, 2004)
E claro está, que se um bebé que ainda não fala puder dar pistas tão claras quanto são os gestos Baby Signs®, vamos definitivamente perceber exatamente o que o nosso pequenote está a precisar e seguir então a sua liderança.
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Tudo isto resume-se aos afetos que estão ativamente a moldar o cérebro de um bebé!
E tu, quando farás o teu workshop e começar a usufruir dos benefícios do Programa Baby Signs®?
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Um dia feliz,
Sabla D’Oliveira